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OLÁ,

4 curiosidades sobre a origem da Bossa Nova que vão te surpreender

Quando, onde e quem, segundo Bravo!, criou o gênero que modernizou o samba e conquistou o mundo

Por Redação Bravo!
Atualizado em 4 abr 2024, 15h17 - Publicado em 28 mar 2024, 10h00
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Vinicius, Tom, João e Os Cariocas no show O Encontro, na boate Au Bon Gourmet, em 1962 (Acervo Badeco/arquivo)
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1958 – O Ano da Bossa Nova

O Brasil vivia em regime de feriado nacional e tudo parecia dar certo para nós. A seleção canarinho, com Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagalo na linha de ataque, venceu a Copa do Mundo e voltou da Suécia com o caneco e a glória. Nas telas de cinema, o país fazia bonito com o Cinema Novo. Na política, JK era o dínamo do desenvolvimento e o Brasil, orgulhoso, enxergava-se como o país do futuro.

 

Villariño – O local da Bossa Nova

O bar e delicatessen, da rua Calógeras, no centro do Rio, reunia na década de 50 a fina flor da boemia e intelectualidade carioca. Foi lá que Tom Jobim conheceu Vinicius de Morais em 1956. Foi lá também que Tom e Vinicius convenceram Elizeth Cardoso, a Divina, a gravar um LP, Canção do Amor Demais, só com músicas dos dois. Vale lembrar que nessa época eles ainda não tinham coragem de cantar o que compunham.

Elizeth, Tom, Vinicius e João – Os precursores do gênero

Lançado em maio de 1958, o disco reunia 13 músicas, entre elas as canções “Chega de Saudade”, “Outra Vez”, “Eu Não Existo Sem Você”, compostas por Tom e Vinicius. No violão, um baiano ainda desconhecido chamado João Gilberto fazia uma batida diferente, “moderna” como o piano de Tom. Um quarteto único, que fechava um circuito eletrizante, composto de lírica, harmonia e ritmo próprios, que mudaria para sempre a música popular brasileira.

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2000 exemplares

Esta foi a pequena tiragem do disco Canção do Amor Demais, que inaugurou oficialmente a Bossa Nova. Logo depois chegou às lojas o disco Chega de Saudade, com a voz e a batida de João Gilberto e as músicas de Tom Jobim. Dele, inclusive, fazia parte o samba-manifesto “Desafinado”. No fim de 1958, num programa de TV, o exigente compositor Ary Barroso, que sempre torcia o nariz para novidades, se rendeu e sentenciou: “Tom Jobim é, disparado, o melhor de todos os novos compositores brasileiros”. Ele estava coberto de razão.

*Este texto faz parte da Coleção Bravo! Especial 50 anos de Bossa Nova 

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