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5 livros mais vendidos na Flip

Para prolongar a inspiração deixada pela Flip e aproveitar a efervescência do pós-evento, selecionamos cinco best-sellers que foram destaque na festa literária

Por Redação Bravo!
Atualizado em 15 out 2024, 12h10 - Publicado em 15 out 2024, 09h00
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 (Arte/Redação Bravo!)
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A 22ª Flip (Festa Literária Internacional de Paraty) chegou ao fim no último domingo (13), mas não sem deixar uma marca profunda em quem participou do evento. A edição deste ano, mais uma vez, cumpriu seu papel de celebrar a literatura em sua forma mais viva, proporcionando diálogos entre leitores e escritores, e criando pontes entre diferentes universos literários. O que fica, além das memórias dos encontros e debates, é um renovado estímulo à leitura e à descoberta de novos autores.

Para prolongar a inspiração deixada pela Flip e aproveitar a efervescência do pós-evento, selecionamos cinco best-sellers que foram destaque na festa literária. Estes títulos são a porta de entrada para quem quer continuar imerso no clima de Paraty e explorar as vozes que ressoaram durante os dias de celebração da literatura.

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A alma encantadora das ruas: Crônicas, de João do Rio (Companhia das Letras/divulgação)

A alma encantadora das ruas: Crônicas, de João do Rio

João do Rio (1881-1921), pseudônimo de Paulo Barreto, transformou a crônica jornalística em um espelho através do qual refletia as glórias e as contradições do Brasil republicano. Em A alma encantadora das ruas, uma coletânea de textos publicados na imprensa carioca entre 1904 e 1907, ele mergulha nas ruas do Rio de Janeiro, buscando capturar a essência da “cosmópolis num caleidoscópio”.

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A mais recôndita memória dos homens, de Mohamed Mbougar Sarr (Fósforo/divulgação)
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A mais recôndita memória dos homens, de Mohamed Mbougar Sarr

A história se inicia em 2018, quando Diégane Latyr Faye, um jovem escritor senegalês, descobre em Paris um enigmático livro publicado em 1938: O labirinto do inumano. Seu autor, o enigmático T.C. Elimane, desapareceu após uma acusação de plágio que abalou a comunidade literária francesa nos anos 1940. Fascinado pelo mistério, Diégane embarca em uma busca pelo “Rimbaud negro”, desbravando as profundas marcas do colonialismo e do Holocausto.

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Quero estar acordado quando morrer, de Atef Abu Saif (Elefante/divulgação)

Quero estar acordado quando morrer, de Atef Abu Saif

Atef Abu Saif, além de escritor, é o ministro da Cultura da Autoridade Nacional Palestina. Residente de Ramallah, na Cisjordânia, ele estava em Gaza para cumprir compromissos de trabalho quando a região foi palco de uma série de ataques realizados por grupos de resistência armada palestina contra Israel. Esses ataques desencadearam uma rápida e intensa resposta militar por parte de Israel. Cercado na faixa de Gaza, junto a seu filho, familiares e outros 2,3 milhões de habitantes, Atef começou a escrever diariamente sobre a experiência de viver sob bombardeios constantes. Depois de quase três meses, conseguiu sair de Gaza, e desse diário emergiu Quero estar acordado quando morrer.

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Mudar: Método, de Édouard Louis (Todavia/divulgação)

Mudar: Método, de Édouard Louis

O autor narra o amadurecimento de Eddy Bellegueule, que cresce na classe operária de uma pequena cidade no norte da França e, por meio de esforço e aprendizado, se transforma em Édouard Louis, um renomado escritor internacional. Para escapar da pobreza, da homofobia e das diversas violências presentes em seu meio, o narrador se apega aos estudos como uma forma de evitar o mesmo destino que seu pai e gerações anteriores enfrentaram nas fábricas.

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Felizes por enquanto, de Geni Núñez (Planeta/divulgação)
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Felizes por enquanto, de Geni Núñez

Em Felizes por enquanto, a ativista indígena Guarani, psicóloga e escritora Geni Núñez apresenta uma visão rica e multifacetada das relações humanas, desafiando a ideia de que existe um único jeito de ser ou de se relacionar. A beleza, segundo Núñez, reside nas nuances e nas intersecções, em vez de em categorias rígidas ou binárias. Através de sua prosa artesanal, ela nos convida a imaginar mundos alternativos, onde as experiências não são limitadas por imposições históricas ou coloniais.

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