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12 filmes imperdíveis para ver na Mostra de Cinema de São Paulo

A 48ª edição acontece de 17 a 30 de outubro, com 417 filmes de 82 países. A programação conta com o aguardado "Ainda estou aqui", de Walter Salles

Por Redação Bravo!
Atualizado em 9 out 2024, 10h17 - Publicado em 9 out 2024, 08h00
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Malés, filme de Antonio Pitanga (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)
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A 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo está próxima! O evento, que acontece de 17 a 30 de outubro, oferece uma ampla programação com 417 filmes de 82 países. As produções serão exibidas em seções como Perspectiva Internacional, Mostra Brasil, Competição Novos Diretores e Apresentação Especial, além de obras restauradas e experiências em realidade virtual.

Neste ano, o festival volta seu olhar para o cinema indiano, com uma retrospectiva dedicada ao cineasta Satyajit Ray, cuja arte ilustra o pôster da edição. A seção Foco Índia traz obras de cineastas renomados e novos realizadores do país. O evento de abertura acontece na Sala São Paulo, com a exibição da animação “Arca de Noé”, coprodução entre Brasil e Índia, reforçando a conexão entre os dois países.

Já a Mostra Brasil apresenta um panorama da produção nacional com 58 longas e quatro filmes na Competição Novos Diretores. Também estão na programação clássicos restaurados, como “Auto de Vitória”, de Geraldo Sarno, e “Também Somos Irmãos”, de José Carlos Burle, além de obras contemporâneas premiadas como “Corações Jovens”, destaque no Festival de Berlim.

Pela primeira vez, a Mostra dedica um espaço especial para o público infantojuvenil: a 1ª Mostrinha. Com 22 títulos, a seção inclui produções brasileiras e de outros países, como Canadá, Chile e Luxemburgo. Entre os destaques estão clássicos que marcaram gerações, como “Castelo Rá-Tim-Bum”, que celebra 30 anos, e filmes sobre o Menino Maluquinho, homenageando Ziraldo, um dos maiores nomes da literatura infantojuvenil brasileira.

Conheça alguns dos títulos mais aguardados que fazem parte da programação:

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(Ainda estou aqui (2024)/divulgação)

Ainda Estou Aqui, de Walter Salles

No Rio de Janeiro dos anos 70, durante a ditadura militar, a família Paiva vive em uma casa à beira da praia. A vida deles muda drasticamente quando Rubens é sequestrado por militares e desaparece. Eunice, sua esposa, embarca em uma busca incansável pela verdade sobre o destino do marido, enquanto tenta reconstruir sua vida e a de seus cinco filhos. Baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, a história retrata a luta de uma família que ajudou a redefinir a história do Brasil.

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“Barba Ensopada de Sangue” Direção: Aly Muritiba (18ª CINEBH/divulgação)

Barba Ensopada de Sangue, de Aly Muritiba

Após a morte do pai, Gabriel viaja para a praia da Armação em busca de suas raízes. No entanto, ele se depara com uma intrincada teia de segredos envolvendo seu avô, um esqueleto de baleia e uma cidade que deseja enterrar seu passado a todo custo.

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Malés, Antonio Pitanga (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)

Malês, de Antonio Pitanga

Malês, longa-metragem de Antonio Pitanga com roteiro de Manuela Dias, explora a Revolta dos Malês, um importante capítulo da história brasileira. Ambientado em Salvador em 1835, o filme retrata a insurreição organizada por negros escravizados, que se levantaram contra o racismo e a intolerância religiosa. A revolta mobilizou tanto escravizados quanto libertos, mas, após sua fracassada execução, os participantes sofreram punições severas, resultando em um aumento da repressão contra a população negra no Brasil.

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João Pedro Mariano e Ricardo Teodoro em Baby, de Marcelo Caetano (Joana Luz/divulgação)
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Baby, de Marcelo Caetano

Após ser liberado de um Centro de Detenção para jovens, Wellington (João Pedro Mariano) enfrenta a vida nas ruas de São Paulo. Em uma visita a um cinema pornô, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que lhe apresenta novas maneiras de sobreviver. Com o tempo, a relação entre eles evolui para uma paixão repleta de conflitos, navegando entre exploração e proteção, ciúme e cumplicidade.

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OESTE OUTRA VEZ | Goiás –
Direção: Erico Rassi (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)

Oeste Outra Vez, Erico Rassi

Oeste Outra Vez se ambienta no sertão de Goiás e narra a história de Totó (Ângelo Antônio) e Durval (Babu Santana), dois homens rudes que se voltam violentamente um contra o outro após serem abandonados pela mesma mulher. Utilizando elementos do western, o filme aborda temas como solidão e a crise da masculinidade.

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Betânia, de Marcelo Botta (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)

Betânia, de Marcelo Botta

Após a morte do marido devido a um derrame causado pelo consumo excessivo de sal de uma dieta comum de lugares sem energia elétrica, Betânia, uma parteira de 65 anos, mãe e avó, luta para sobreviver no isolado povoado entre as dunas dos Lençóis Maranhenses. Ela resiste à pressão de suas filhas para que se mude para Betânia, o lugar onde nasceu, mas nunca habitou.

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Malu, de Pedro Freire (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)

Malu, de Pedro Freire

Malu, uma mulher de meia-idade com um passado notável, enfrenta um profundo caos existencial. Sua relação complicada com a mãe conservadora e a filha adulta intensifica sua crise, mesmo diante de momentos de afeto e alegria entre elas. O filme retrata a jornada de Malu em busca da melhor versão de si mesma.

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(Lispectorante/divulgação)

Lispectorante, de Renata Pinheiro

Glória Hartman, uma mulher em crise existencial e financeira, retorna à sua cidade natal, que também enfrenta o abandono. Ao olhar por uma fenda nas ruínas da antiga casa da escritora Clarice Lispector, ela começa a testemunhar cenas fantásticas que transformam sua vida.

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Alma do deserto, de Mónica Taboada Tapia (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)
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Alma do deserto, de Mónica Taboada Tapia

Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu, vive à margem de sua comunidade e embarca em uma jornada para emitir sua carteira de identidade e se reconectar com sua família. Ela já possuía documentos em seu nome anterior, mas os perdeu após um incêndio em sua casa, causado pela rejeição de vizinhos que não aceitavam sua presença como indígena trans.

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Anora, de Sean Baker (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)

Anora, de Sean Baker

Anora, uma jovem profissional do sexo em Brooklyn, vê sua vida mudar ao conhecer e se casar impulsivamente com Ivan, filho de um oligarca russo. No entanto, quando a notícia chega à Rússia, o conto de fadas é ameaçado, pois os pais de Ivan viajam a Nova York com a intenção de anular o casamento.

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Dying – A Última Sinfonia, de Matthias Glasner (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)

Dying – A Última Sinfonia, de Matthias Glasner

A família Lunies vive distante há anos. Lissy, de cerca de 70 anos, sente-se aliviada ao colocar Gerd, seu marido com demência, em um lar de idosos. No entanto, ela descobre que sua saúde está deteriorando rapidamente. Enquanto isso, seu filho Tom trabalha em uma composição chamada “Morrendo” com seu amigo depressivo Bernard, enquanto sua ex-namorada Liv o pressiona a ser pai substituto. A irmã de Tom, Ellen, inicia um romance com um dentista casado. Frente à proximidade da morte, os membros da família finalmente se reúnem.

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Maria Callas, de Pablo Larraín (48ª Mostra de cinema de São Paulo/divulgação)

Maria Callas, de Pablo Larraín

O filme “Maria Callas” apresenta uma visão fictícia dos últimos dias da lendária soprano, interpretada por Angelina Jolie. A trama se passa na Paris dos anos 1970, explorando suas lembranças, relações e a força de sua voz. Dirigido por Pablo Larraín, o longa dá continuidade à sua série de retratos de figuras femininas icônicas do século 20, após “Jackie” e “Spencer”.

As datas da programação ainda não foram divulgadas.

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