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Ode ao mestre Antonio Pitanga

Festival de Cinema Brasileiro de Paris homenageia o ator e diretor nesta 26º edição, que acontece entre 26 de março e 2 de abril

Por Redação Bravo!
Atualizado em 19 fev 2024, 18h31 - Publicado em 12 fev 2024, 00h00

O Festival de Cinema Brasileiro de Paris anunciou que o ator Antonio Pitanga será o grande homenageado desta 26º edição, que acontece entre 26 de março e 2 de abril. Esta é a primeira vez que o Pitanga será homenageado internacionalmente, e o momento não pode ser melhor.

Ele está voltando à direção de cinema com o longa “Malês” depois de um intervalo de 45 anos do seu primeiro filme, “Na Boca do Mundo”, de 1978. Aos 84 anos e com mais de 70 filmes no currículo, ele vai rever o longa estrelado por ele e por Norma Bengell no tradicional L’Arlequin, cinema de rua modernista no bairro de Saint-Germain-des-Près, sede do festival.

 

Não é por acaso que ele foi escolhido para dar vida a um clássico da literatura infantojuvenil, um dos mais aclamados e traduzidos mundialmente: “O Pequeno Príncipe”, obra do francês Antoine de Saint-Exupéry, lançada em 1943. O convite veio da Audible, uma das principais plataformas de entretenimento de áudio do mundo, que conta com um acervo de mais de 600 mil títulos de audiolivros e podcasts.

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Antônio-Pitanga-dentro-de-um-bar
(Oscar Cabral – 2003/rede Abril)

O artista, um dos primeiros negros a protagonizar e dirigir filmes nacionais, e que esteve na linha de frente da criação do Cinema Novo, vê um forte paralelo entre o início de sua carreira, quando trabalhou como tipógrafo, e sua participação na leitura do clássico. Antonio encara o convite como uma grande coincidência e uma oportunidade de “olhar pelo retrovisor” de sua vida.

“Não sei se o pessoal jogou búzios antes de me convidarem”, brinca ele, em entrevista ao repórter Humberto Maruchel. “Há uma vivência na minha história que me credencia, sem querer, de uma maneira deliciosa a participar deste projeto, que tem tudo a ver comigo. Eu poderia ter feito ‘O Pequeno Príncipe’ na década de 1940. Por que não? Poderia ter impresso e encadernado este livro”, emendou. Confira a reportagem completa abaixo:

 

 

 

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