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Veja quem foram os vencedores do Prêmio Bravo! de Cultura

Por Bravo
Atualizado em 22 set 2022, 12h17 - Publicado em 28 mar 2018, 09h07
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Cerimônia comandada por Karol Conka na Casa de Francisca reuniu os finalistas das diversas áreas

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Foto: Julia Moraes

“Junta todo mundo pra somar e não tem mais eles e vocês / Agora é nós, porque só juntos se combate a estupidez / Bota a boca no mundo contra o desamparo e a escassez / É agora a hora, agora a gente / Vai e grita Marielle presente!”. Versos de Roberta Estrela D’Alva, abriram a noite desta terça-feira (27) no Prêmio Bravo! de Cultura. Desta vez realizada na Casa de Francisca, o charmoso palacete de resistência musical no centro de São Paulo, a premiação partiu da eleição de 136 jurados, especialistas nas diversas áreas culturais.

Karol Conka comandou a cerimônia que teve também apresentações de Junio Barreto e Otto, acompanhados de Zé Manoel nos teclados, Felipe Massumi no violoncelo e Junior Boca na guitarra. Neste ano, em vez de um troféu, o Prêmio Bravo! foi desenvolvido pela artista-joalheira Nicole Urbanus e feito para usar: um anel.

Na categoria de Melhor Filme, venceu Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, que levou ao palco a diretora de arte Carla Caffé e Carmen Silva, líder de movimentos sociais por moradia. O filme é uma mescla de realidade e ficção gravada na ocupação do Hotel Cambridge, em São Paulo. Manoel Rangel, diretor da Ancine até 2017, entregou o prêmio e destacou a importância de produzirmos mais filmes plurais, sem qualquer tipo de censura.

Duas categorias tiveram votação de toda a Academia Bravo!: a de Melhor Programação Cultural, que foi para o Sesc São Paulo e a de Melhor Evento Cultural, que premiou a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Danilo Miranda, diretor regional do Sesc, recebeu o anel de Ricardo Ohtake, diretor do Instituto Tomie Ohtake. Joselia Aguiar, curadora deste ano e Mauro Munhoz, diretor da Flip, receberam o prêmio do crítico José Miguel Wisnik, “flipeiro de carteirinha” que ainda entoou a sua Primavera.

Em parceria com o Canal Arte 1, pela primeira vez o Prêmio Bravo! de Cultura destacou jovens talentos: Luedji Luna venceu o Prêmio Na Mira, pelo disco Um Corpo no Mundo, sua estreia na música. O prêmio foi entregue pelo artista plástico Stéfan Doitschinoff. Já Rincon Sapiência recebeu das mãos de Tom Zé o Prêmio Bravo! de Melhor Disco, por Galanga Livre, e lembrou que seu disco começa com o riff de Jimmy Renda-se, música de 1970 do baiano.

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Foi, também, uma noite de mineiros: o Grupo Corpo venceu o Melhor Espetáculo de Dança com Gira (prêmio entregue por Ismael Ivo, que lembrou Motivo, de Cecília Meireles); os poetas Ana Martins Marques e Eduardo Jorge ganharam o Prêmio Bravo! de Cultura de Melhor Livro, por Como se Fosse a Casa (prêmio entregue pelo autor de A Resistência, Julián Fuks) e a escritora Conceição Evaristo venceu a categoria Destaque 2017, única com votação do público.

No palco após receber o prêmio das mãos de Ferréz, Evaristo destacou que, se no ano passado obteve tanto reconhecimento (como na própria Flip), quem primeiro acolheu a sua obra, ainda nos anos 1990, foram os movimentos sociais negros.

Rosana Paulino, artista, pesquisadora e professora, recebeu de Iran do Espírito Santo o prêmio de Melhor Exposição Individual com a série Paraíso Tropical, que aconteceu no Centro Cultural São Paulo. Grande Sertão Veredas, dirigido por Bia Lessa, venceu o Melhor Espetáculo de Teatro, entregue por Denise Stoklos. O Quarteto Carlos Gomes levou o Prêmio Bravo! de Cultura de Melhor Disco Erudito, entregue pelo violonista Paulo Martelli.

Esta foi a segunda edição do Prêmio Bravo! de Cultura desde que a revista é editada de forma independente, pelos publishers Helena Bagnoli e Guilherme Werneck. Veja quem foram todos os finalistas, jurados e votados e assista a transmissão completa:

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